segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mapa do Mundo do Vinho: Estados Unidos

Estados Unidos

Mais um país do dito Novo Mundo, mas que já é o quarto maior produtor de vinho do mundo, ficando atrás apenas de Itália, França e Espanha na produção de vinhos - e 90% dos vinhedos estão concentrados na região da Califórnia. O país tem um forte mercado interno, quase toda a produção é consumida nos EUA, por isso é pequena a oferta de rótulos americanos nas lojas e importadoras brasileiras.

Os vinhos são produzidos em mais de 100 zonas, conhecidas como American Viticultural Area (AVA). As mais importantes ficam na Califórnia, onde se encontram as regiões do Vale do Napa (aqui reina a Cabernet Sauvignon), Sonoma (bons Pinot Noir e Chardonnay), Mendocino e Lake Caoutry. Os estados de Washington e Oregon também se destacam no cenário da viticultura americana. O clima de Oregon segue o modelo da Borgonha, na França, com pequenas propriedades e uso de Pinot Noir para os tintos.


Principais uvas: Tintas - Cabernet Sauvignon, Zinfandel, Merlot, Pinot Noir e Syrah. Brancas - Chardonnay, Viognier, Roussane, Riesling e Sauvignon Blanc.

Os enólogos que se instalaram na Califórnia sempre tiveram a região de Bordeaux, na França, como modelo, seus cabernet sauvignon e chardonnay de primeira linha, a despeito do preço altíssimo, são verdadeiras joias do mundo do vinho.
Apesar de ser considerada a uva símbolo dos EUA, muitos vinhos produzidos com a Zinfandel são muito potentes e alcoólicos. Testes recentes de DNA apontam muitas semelhanças entre a italiana Primitivo e a Zinfandel. Em solo americano, no entanto, ganhou características próprias, e os Estados Unidos conquistaram assim uma uva para chamar de sua.

Curiosidade: Em 1976 o mundo do vinho recebeu, surpreso, a notícia de que em uma degustação às cegas, realizadas em Paris pelo britânico Steven Spourrier, rótulos americanos da Califórnia venceram tradicionais franceses de Bordeaux e da Borgonha. As estrelas da terra do Tio San foram o Stag´s Leap Winnes Cellar (Cabernet Sauvignon) e Château Montelena (Chardonnay). Começa aí a ascensão - até dos preços - dos vinhos americanos.

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