Quem conta a estória de hoje é o meu amigo Edson "São" Ferracini, pra mim simplesmente Ferrão! Ele é o cara mais de bem com a vida que eu conheço. Aposentado (mas não morto!), tenista, músico, torcedor da Sociedade Esportiva Palmeiras, eternamente apaixonado e casado com a bela e elegante D. Eloísa, e pai do Rodrigo e da bela Carolina Ferracini.
Carol, como ele chama sua menina, é uma daquelas pessoas únicas na vida, que nascem com um dom (aliás Dom é outro apelido do Ferrão). Assim como nascem vez ou outra dentre milhões, um Messi, um Neymar, um Vettel, um Phelps, verdadeiros artistas em suas profissões, nasceu Carolina. Seu dom é o mais sublime de todos: ajudar pessoas.
Carol, como ele chama sua menina, é uma daquelas pessoas únicas na vida, que nascem com um dom (aliás Dom é outro apelido do Ferrão). Assim como nascem vez ou outra dentre milhões, um Messi, um Neymar, um Vettel, um Phelps, verdadeiros artistas em suas profissões, nasceu Carolina. Seu dom é o mais sublime de todos: ajudar pessoas.
E assim, nessas suas andanças mundo a fora a serviço da ONU, Carol morou por um tempo em Torino (Turin), capital da região do Piemonte, uma das regiões italianas produtoras de vinho mais famosas do mundo. Embora não fossem propriamente os Barollos o motivo de Carol estar ali, a visita de seus pais sempre era motivo de alegria e comemoração. Mas nada de extravagância desnecessária. São pessoas simples e refinadas, de muito bom gosto. A escolha do restaurante já frequentado pela Carol fala por si. E sobretudo são pessoas que sabem se amar e amar ao próximo.
Fala aí Ferrão...!
"Em
Torino, para comprar um Barollo e presentear um amigo, fomos eu e minha filha
Carol a uma enoteca, a La Botte Gaia, que funciona, também, como um pequenino e
charmosíssimo restaurante. Ali
são apenas 4 mesinhas, cada uma para 2 lugares. Carol havia reservado
já há 15 dias. Os donos, um casal e a filha fazem tudo. Vendem os
vinhos (entendem demais), fazem e servem a comida, lavam as louças,
trabalham no caixa e sempre com uma simpatia contagiante.
Pedimos um molho verde feito com folhas moidas de basílico, alho, parmesão e azeite. Bem, esse molho com pão, queijo encorpado e aliche(adoro) foi uma das refeiçoes que guardarei com carinho para sempre.
A harmonização? Não sei se ficou boa, aliás não sou muito bom nisso, e minha filha faz as minhas vontades e só diz: "tá legal papy!" Bem, naquele lugar só podia - pensei comigo rsrsrsrs - provar um Nebbiolo. Pedimos um Barbaresco.
Fizemos reserva novamente e voltamos 10 dias depois.
Procurei imagens do La Botte Gaia na internet e só encontrei essa:
Tenho
uma foto da Carol lá, mas nesse dia não tomamos vinho por eu ter tomado remédio. A artrose no quadril (andei demais!)."
E alguém imanaginaria aí algo mais harmônico?
Aos Pés do Monte, em um lugar fino e discreto, que nem fotos na internet tem, típico de uma pessoa como a Carol, cujo trabalho é sentir na pele, no corpo a corpo, o que são verdadeiramente as pessoas, sem precisar de holofotes. Pai e filha que se amam vivendo a saudade juntos. Um sorriso no rosto e o tempo que durou o necessário para que a lembrança fosse eterna. E o vinho? Ah o vinho... deve ter se apequenado, encabulado, no meio dos dois.
Pô Mattão, fiquei emocionado com a forma que você colocou. Muito obrigado pela consideração. Abraçaço!
ResponderExcluirTamo junto! Vamos aprender juntos aqui trocando experiências... Abraçasso!
ResponderExcluirLindo, lindo. As duas partes...
ResponderExcluirMuito legal Son! Parabéns
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