terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Santa Ema Barrel Select 60/40

A história da prestigiada Viña Santa Ema tem seu início em 1927, quando Pedro Pavone Voglino deixou sua terra natal, a famosa região vinícola de Piamonte na Itália, e imigrou para o Vale do Maipo, no Chile.



Três foram as castas escolhidas por Sr. Pavone para suas plantações: as europeiras Cabernet Sauvignon, Merlot e Sauvignon Blanc. Essas uvas foram vendidas para vinícolas chilenas bem estabelecidas há mais de 20 anos, até que decidiu, junto com seu filho, Felix Pavone, criar a agora prestigiada Viña Santa Ema. Desde o seu início, a empresa tem se concentrado na produção de vinhos de alta qualidade

As condições geográficas e geológicas do Chile proporcionam a alta qualidade de seus vinhedos e vinhos.  Intensidade em aromas varietais e concentração são algumas das principais características dos vinhos originados do terroir chileno, tão característico também dos vinhos Santa Ema. São produzidos sob a supervisão contínua do seu proprietário, que gosta de participar na produção e administração da empresa, com a assistência de uma equipe de jovens profissionais e colaboradores experientes.

Atualmente, a média de produção chega a 500 hectares, plantados com Cabernet Sauvignon, Merlot, Carménère, Cabernet Franc, Syrah, Malbec, Chardonnay e Sauvignon Blanc, distribuídos em 60% no Valle de Maipo e 40% no Valle de Rapel.

As condições geográficas e geológicas do Chile proporcionam a alta qualidade de seus vinhedos e vinhos.  Intensidade em aromas varietais e concentração são algumas das principais características dos vinhos originados do terroir chileno, tão característico também dos vinhos Santa Ema. São produzidos sob a supervisão contínua do seu proprietário, que gosta de participar na produção e administração da empresa, com a assistência de uma equipe de jovens profissionais e colaboradores experientes.

Atualmente, a média de produção chega a 500 hectares, plantados com Cabernet Sauvignon, Merlot, Carménère, Cabernet Franc, Syrah, Malbec, Chardonnay e Sauvignon Blanc, distribuídos em 60% no Valle de Maipo e 40% no Valle de Rapel.

Depois da vinificação, os vinhos jovens são selecionados para seguirem uma determinada linha de produtos, que podem ser selecionados como: Terroir, Barrel Select, Reserva ou Premium. 

Barrel Select 60% CS / 40% Merlot




A seleção por Terroir tem uma composição de 100% da mesma variedade e expressam plenamente seus aromas frutados característicos. 

Seleção Reserva é 100% composta de uma variedade que se expressa não apenas aromas frutados, mas também as notas dadas pelo seu tempo de envelhecimento em barris de carvalho francês e americano. 

Premium são os vinhos compostos de diferentes variedades e que conseguem uma maior complexidade de aromas e sabores. Longos períodos em barricas de carvalho francês, complementados por tempo determinado para resolver após o engarrafamento lhe permite evoluir pela idade de um vinho suave, delicado e elegante.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Maravilhas do Chile: Como Água para Chocolate

Como Água para Chocolate é o nome de um famoso restaurante chileno, bem conhecido e frequentado por muitos brasileiros. O nome e a proposta do restaurante se baseiam no filme mexicano homônimo. Quem não viu, veja. A cena da cavalgada é célebre. Aqui tem o link para assistir o filme completo. Abaixo o trailler.


O restaurante fica  no boêmio bairro de Bellavista em Santiago, praticamente do lado do shopping Pátio Bellavista e numa rua cheia de restaurantes e pubs bacanas. Geralmente tem fila de espera, dada a fama do local. A entrada dele é sui generis, algo mágica digamos assim como todo o ambiente do restaurante, e a proposta se baseia exatamente nisso: uma cozinha mágica e afrodisíaca. Ui!

Entrada

 Interior

Ficamos numa mesinha no andar de cima e em baixo o músico tocava Brasileirinho. A idéia dos pratos é de estimular todos os seus sentidos, desde a visão, o tato (calor), olfação, audição e principalmente o paladar. Escolhi um prato que contemplava toda esta proposta: Corvina ao Fuego, flambada ali na hora no rum, servida com risoto e molhos aromáticos, e fui de Pisco Sour.



O garçon traz o prato e o aroma já lhe invade o nariz, de repente ele acende o isqueiro e uma "explosão" de cores e calor toma conta do ambiente. Todos em volta de sua mesa olham admirados, alguns assustados...! Ao se abrir o papel alumínio, mas uma explosão de aromas, e o peixe é delicioso.

Dalila escolheu outra delícia: fajitas de filet mignon, frango e camarão com queijo. O prato completo é acompanhado de guacamole, arroz, feijão preto e sour cream. É de comer de joelhos! Humm...!


A sobremesa característica do restaurante é exatamente a Como Água para Chocolate: um sorvete-torta de chocolate belga com calda de framboesa e uma coroa de açúcar caramelado em cima. Humm...!

Posso garantir que o restaurante é Di Vino! Pra apagar o fogo depois só subindo a Cordilheira...


Mas apagar pra quê!!?


Maravilhas do Chile: Concha y Toro


Ir ao Chile é uma experiência incrível, que já começa em pleno vôo em direção a Santiago. A visão da Cordilheira dos Andes de cima é impressionante. O piloto tem que fazer umas manobras para conseguir descer e pousar em segurança.
Conheci o Chile no inverno, e apesar do país ser um dos maiores produtores de vinho do mundo confesso que naquela época estava mais interessado em saber como o Pisco Sour poderia me aquecer. Mas Pisco, por coincidência, é uma cachaça de uva! 

Ficamos num hotel cujo nome já era inspirador e a varanda do quarto dava de frente pra aquele paredão de gelo da Cordilheira. A visão é ao mesmo tempo magnífica e assustadora.


A incrível Cordilheira dos Andes
Mas como aqui é um blog de enogastronomia, esqueçamos a neve, Vale Nevado, Farellones... e vamos descrever duas experiências imperdíveis.
A primeira é a visita a Concha y Toro, uma das vinícolas mais famosas do Chile e também do mundo. Fica em Pirque, um povoado distante 27 Km da cidade de Santiago, no vale do Rio Maipo.


O tour começa com um passeio pelos belos jardins da vinícola, e pela parte externa da residência de verão da família Concha y Toro, datada do fim do século XIX. O contraste de cores me lembrou um céu de baunilha. Um cenário deslumbrante.




Depois passa-se à visita dos vinhedos. Para fundar a vinícola, Dom Melchor importou mudas da região de Bordeaux e contratou um enólogo francês para garantir que a qualidade dos produtos fosse comparável à dos vinhos franceses, então dominantes no mercado.

Entre as mudas trazidas da França naquela época estava a Carmenère. Por mais de um século acreditou-se que aquela cepa era, na verdade, Merlot. Verdade descoberta em 1994 (ironicamente por um francês) hoje é a uva mais emblemática do Chile; praticamente só existe por lá.





Ao se olhar o horizonte avista-se a Cordilheira dos Andes; aos seus pés estão as plantações, protegidas por esta barreira natural. De repente fica mais fácil entender o porquê dos vinhos chilenos serem tão bons. Esse fator, somado ao terroir e, obviamente, o expertise em seleção de mudas e manejo, é o que proporciona vinhos excelentes.
Depois, chega-se a parte mais interessante do tour: uma visita às Bodegas de guarda dos vinhos, especialmente a do famoso Casillero del Diablo! Esse vinho não é o melhor da vinícola, mas sua lenda é interessante.


Barris de Carvalho Francês
Alguém conhece a história da origem do nome desse vinho?


Dizem que a lenda da adega do diablo, e do nome Casillero del Diablo, surgiu em 1891, quando o Don Melchor de Concha guardou na adega subterrânea chamada “Casillero” exemplares dos melhores vinhos de cada safra. Com o tempo, ele percebeu que as garrafas estavam sumindo. Como sabia que o povo da região era muito supersticioso, inventou a história de que ali morava o Diabo. O rumor se espalhou pelo povoado e as garrafas nunca mais desapareceram. Hoje o local abriga vários barris com vinho e também uma coleção de garrafas de Don Melchor que têm entre 15 e 20 anos. As garrafas ficam guardadas atrás de um portão de ferro com cadeado. Até hoje é possível ver o diabinho lá!


Outro fato interessante é a umidade do ar no interior de algumas das bodegas de guarda. Para manter essa umidade é usada uma suspensão de clara de ovo no local, que não é visível a olho nu, pois as bodegas são totalemnte escuras, mas pode ser vista quando se tira uma foto com flash, com as partículas dispersas no ar.



Segue-se com uma degustação do famoso vinho Marques de Casa Concha, e o visitante ganha de brinde sua taça com a marca da vinícola. 


No final, passa-se pelo Wine Bar e pela lojinha da vinícola, e vi pessoas correndo para comprar garrafas de Alma Viva*, Dom Melchor, Carmín de Peumo... Eu me contentei com um Kit do Marquês de Casa Concha. Se arrependimento matasse...!

 

* O Almaviva é produzido em parceria com a vinícola francesa Baron Phillippe de Rothschild, com o objetivo de ser equivalente a um vinho “Grand Cru Classe”. É considerado um dos melhores do mundo. Uma curiosidade: é o único vinho chileno a ter um vinhedo, uma bodega e uma equipe técnica exclusivos para a sua produção. As plantas utilizadas têm mais de vinte e cinco anos de idade. E tudo isso tem seu preço; para degustar uma garrafa desse néctar é preciso investir entre R$ 500 e R$ 600.