quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Campanha

Lançada campanha para aumentar consumo de vinho no Brasil

 

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Bebidas (Abba), a Associação Brasileira de Bebidas (Abrab), a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) lançaram na manhã de hoje (22/01/13)uma campanha para aumentar o consumo de vinhos no Brasil. O objetivo é ampliar o consumo per capita de 1,9 litro para 2,5 litros anuais até o fim de 2016.

"Em conjunto, todos os elos da cadeia do vinho têm ainda como meta ampliar a venda [anual] de vinhos finos brasileiros de 19 milhões para 40 milhões de litros em quatro anos", informou comunicado divulgado pela Abras.

O grupo de trabalho lançou também a campanha "No verão, vá de vinho branco", para aumentar a venda desse tipo de bebida no varejo em 20% entre janeiro e março na comparação com o verão do ano passado. O foco serão os supermercados. Os materiais de campanha estarão espalhados nos pontos de venda. A Abras informa que já aderiram à campanha cerca de 20 lojas de supermercados em Porto Alegre e 30 em São Paulo.

As associações também vão incentivar o projeto "Conhecendo os vinhos do Brasil", que será realizado entre os dias 31 e 3 de fevereiro na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul.

"Trata-se de uma missão comercial, com rodadas de negócios para integrar compradores de supermercados" convidados por Abras, Abba, Abrab, Uvibra e Ibravin, informou o comunicado da Abras. O documento afirmou também que está confirmada a participação de 40 vinícolas e 50 compradores de diversas redes.
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Particularmente tenho a seguinte opinião:

É preciso, para isso, que o vinho nacional: 1- chegue aos supermercados com preço atraente ao consumidor; 2- que tenha preço competitivo com os chilenos e argentinos, avaliados pela qualidade equivalente; 3- que o produtor nacional preocupe-se mais com a qualidade de seu vinho e não apenas queira que o brasileiro acredite que é tão bom quanto o importado.* Apenas uns poucos podem ser comparáveis a chilenos e argentinos, e esses aparecem com preços de bordeaux.

*Fato semelhante aconteceu no Brasil desde que a Brahma e a Antártica viraram AnBev e passaram a ser fabricadas pela mesma empresa: tudo piorou. Sabor, qualidade, durabilidade, viraram cervejas aguadas. Uma boa exceção é a Eisenbahn de Santa Catarina.

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