O
vilarejo de Châteauneuf du Pape está situado em plena Provence. Com
cerca de dois mil habitantes, dá nome a uma das regiões produtoras de
vinho mais reputadas da França.
Como o nome define, Châteauneuf du Pape tem uma história diretamente influenciada pela chegada dos papas na cidade vizinha de Avignon, no início do século 14, quando o papa Clemente V se mudou com toda a corte do Vaticano e fez da região uma sede do poder católico que se estendeu até 1377, quando reinaram sete papas. Ali eles ergueram o impressionante Palais des Papes, principal atração da cidade. Não contentes, decidiram construir um castelo novo nos arredores – o tal château neuf, em francês. Amantes dos vinhos, não demoraram a plantar uvas.
Assim a paisagem de Châteauneuf foi transformada com a construção do castelo papal, entre 1315 e 1333, por ordem de João XXII, o segundo papa eleito em Avignon. O castelo era usado como residência de veraneio, distante o suficiente da sede do papado para garantir o descanso do sumo pontífice, mas, ao mesmo tempo, próximo o suficiente para manter estreita comunicação com o que ocorria em Avignon.
Como o nome define, Châteauneuf du Pape tem uma história diretamente influenciada pela chegada dos papas na cidade vizinha de Avignon, no início do século 14, quando o papa Clemente V se mudou com toda a corte do Vaticano e fez da região uma sede do poder católico que se estendeu até 1377, quando reinaram sete papas. Ali eles ergueram o impressionante Palais des Papes, principal atração da cidade. Não contentes, decidiram construir um castelo novo nos arredores – o tal château neuf, em francês. Amantes dos vinhos, não demoraram a plantar uvas.
Assim a paisagem de Châteauneuf foi transformada com a construção do castelo papal, entre 1315 e 1333, por ordem de João XXII, o segundo papa eleito em Avignon. O castelo era usado como residência de veraneio, distante o suficiente da sede do papado para garantir o descanso do sumo pontífice, mas, ao mesmo tempo, próximo o suficiente para manter estreita comunicação com o que ocorria em Avignon.
O
castelo foi construído estrategicamente sobre um monte rochoso de onde é
possível observar o Vale do Ródano e onde foram plantadas as parreiras para a
produção de vinho. A vinicultura havia sido introduzida na região pelos
romanos, que fundaram Orange (a 12 km de Châteauneuf) no final da era
pré-cristã. Mas foi por causa do castelo papal que o vinho ali produzido
se desenvolveu, passando a ser conhecido como vin du pape (vinho do
papa).
Atualmente, restam apenas ruínas do castelo, que foi severamente danificado durante as guerras religiosas do século 16 e Revolução Francesa, no final do século 18. Na Segunda Guerra Mundial, os alemães fizeram da construção um ponto de observação. Quando abandonaram o castelo por causa do avanço das tropas aliadas, dinamitaram grande parte dos cômodos que ainda estavam de pé. Sobrou apenas uma sala, onde são feitos eventos municipais, como a abertura anual da vindima, a colheita das uvas para a produção do vinho.
Atualmente, restam apenas ruínas do castelo, que foi severamente danificado durante as guerras religiosas do século 16 e Revolução Francesa, no final do século 18. Na Segunda Guerra Mundial, os alemães fizeram da construção um ponto de observação. Quando abandonaram o castelo por causa do avanço das tropas aliadas, dinamitaram grande parte dos cômodos que ainda estavam de pé. Sobrou apenas uma sala, onde são feitos eventos municipais, como a abertura anual da vindima, a colheita das uvas para a produção do vinho.
Após
a partida dos papas e a decadência do castelo, a tradição da
vinicultura permaneceu enraizada no vilarejo. No século 19, os vinhos
provenientes de Châteauneuf se tornaram os mais célebres dentre os
produzidos no vale sul do Ródano, graças aos esforços dos vinicultores
locais para incrementar a qualidade do produto.
Além
da circunscrição da área de produção, uma norma importante diz respeito
às uvas permitidas em Châteauneuf. São treze, dentre as quais, as mais
importantes são grenache, mourvèdre, syrah, cinsault, clairette,
bourboulenc e roussanne.
A
grenache é a estrela da vinicultura local, tanto para os tintos (93% da
produção) quanto para os brancos. Capaz de suportar o clima quente e
seco do sul da França, resulta em vinhos de alto teor alcoólico, forte
coloração e sabor acentuado. Mas esta uva principal quase nunca está
sozinha. Nos tintos, são acrescentadas porções de syrah, mourvèdre e
cinsault, para conferir maior equilíbrio, classe e harmonia. Nos vinhos
brancos, o complemento é feito com clairette, bourboulenc e roussanne.
Alguns produtores ousados usam uma gama ainda mais ampla de cepas e, por
vezes, até deixam a grenache em menor proporção.
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