Produzido na cidade toscana de
Montalcino, o Brunello foi o primeiro vinho italiano a ganhar a chancela
de DOC (Denominação de Origem Controlada) e depois o status de DOCG
(Garantida) também. Por força de lei, ele tem de ser elaborado apenas
com uma cepa da uva Sangiovese, típica da região.
A superfície total dos vinhedos destinados ao Brunello é de 16 Km2. Para sua fabricação, é usada apenas uma cepa da uva Sangiovese conhecida localmente também de brunello. Um Brunello deve envelhecer pelo menos 2 anos em madeira e 4 meses na garrafa antes de distribuído, sempre depois do dia primeiro de janeiro do quinto ano depois da colheita. Os vinhos riserva, por sua vez, é distribuído após 6 anos, sendo 2 deles passados em barris de carvalho e seis meses em garrafa. A madeira utilizada pelos produtores tradicionais vem da Eslovênia, os produtores mais novos usam carvalho da França.
Desde o final do século XIX, a cidade de Montalcino produz um dos vinhos tintos mais famosos e caros do mundo. Elaborado com um única variedade de uva, Brunello, uma variante da Sangiovese da região do Chianti, ele difere de qualquer outro já produzido em Montalcino durante os mais de mil anos de cultivo da vinha nesse distrito próximo de Sienna.
O
Brunello “moderno” apareceu em 1880 quando Clemente Santi começou a
fazer experiências para isolar a uva Brunello e encorajar seu cultivo.
Os vinhos Santi feitos com esse novo clone foram aclamados em exibições
em Londres e Paris no ano de 1850, mas foi somente em 1880 que seu neto
Ferruccio Biondi, ao assumir o vinhedo da família, criou o primeiro
Brunello no estilo que é mantido até hoje. Seu filho Tancredi, um
experiente agrônomo e reputado enólogo, refinou ainda mais o vinho e o
lançou no mercado com grande sucesso. O Vinho só pode ser vendido após o
quarto ano e com mínimo de 12,5% de álcool; com cinco ou mais anos de
envelhecimento pode ser denominado Riserva.
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