sexta-feira, 31 de maio de 2013

Tabali Reserva Merlot 2011

A Merlot é uma das melhores uvas do mundo, original de Bordeaux (França). É hoje uma das mais cultivadas em todo mundo, produzindo excelentes varietais. Na sua origem, entra na composição dos grandes bordeaux, habilmente combinada com cabernet sauvignon e cabernet franc ou verdot. Tem ampla capacidade de envelhecimento. 

A região imbatível da Merlot é Saint-Emilion, em Bordeaux. Ali são feitas peças divinas como o Chateau Petrus. Fora dali, espalha-se por todo o mundo, sendo digno de nota os Merlot Chilenos. Os bons varietais acessíveis aos mortais têm características semelhantes a Malbec, entretanto considera-se a Merlot via-de-regra superior a Malbec; sua cor rubi-violácea forte, densa, já revela no visual o vinho de aromas maduros que virá; no paladar mostra frutas maduras, e se teve envelhecimento, um nítido tabaco, notas de baunilha e especiarias, com final longo e persistente. 



Devido ao seu corpo pleno e taninos robustos e equilibrados, será sempre boa companhia para carnes, caças e aves mais consistentes (frango não!), além dos queijos amarelos.

Bombom de Alcatra 





Bife de Chorizo





Burmester Porto LBV 2006

Sob a DOC Porto produz-se o mais famoso vinho fortificado do mundo. Embora o nome desse vinho sugira uma ligação com a cidade do Porto, os vinhedos e os centros de vinificação onde é produzido situam-se ao longo do vale do rio Douro, distantes cerca de 100 km da cidade do Porto. Nem mesmo os armazéns de amadurecimento e engarrafamento do vinho situam-se naquela cidade, e sim em Vila Nova de Gaia, situada na margem oposta em frente ao Porto. No entanto, desde a antiguidade, a cidade constitui o principal porto exportador do país e dali o vinho saiu para ganhar fama no mundo, levando com ele o nome da cidade. 

O Vinho do Porto é uma bebida sofisticada e considera-se três tipos, Branco, Ruby e Tawny, e algumas categorias especiais, Reserva, LBV, Tawnies envelhecidos e os Vintage, e, menos regularmente, os Colheita. Esse é um Late-Bottled Vintage (LBV): um vinho de uma só safra (declarada no rótulo), envelhecido de 4 a 6 anos, com excelente qualidade. Acima deste só a designação Vintage. 

É um vinho de cor e aromas intensos, pois é amadurecido em balseiros, grandes tonéis de milhares de litros, e não sofre a intensa oxidação dos vinhos armazenados em cascos de carvalho, responsável pela perda da cor. Há o LBV dito tradicional que não é filtrado (tem borra no fundo da garrafa), sendo um Porto bastante diferenciado, e de ótima relação custo-benefício se comparado com os Vintage. 

O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos é o fato de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto que o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool). Ideal para sobremesa.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Bueno Bellavista Estate Pinot Noir 2011

Corpus Christi, do latim, significa “o corpo de Cristo”, e o feriado é a consagração do corpo e sangue de Jesus. No ritual cristão, a comunhão com Cristo acontece com o consumo do pão (ou, mais comumente, da hóstia) e o vinho através da Eucaristia, celebração em memória à morte e ressurreição de Jesus. 

Curiosamente, algumas lendas sugerem que a data seja nada mais, nada menos que uma remontagem das cerimônias de homenagem ao deus Dionísio (ou Baco, como é conhecido pelos romanos), o deus do vinho e das festas. Regados pelo dito “elixir dos deuses”, os gregos consumiam o vinho em referência ao sangue dionisíaco nos dias de ritual. Reza a lenda que tamanha era a devoção ao deus grego, e posteriormente à versão romana, que nos princípios da Igreja Católica foi necessário adaptar o significado do ritual para a crença cristã. Sendo assim, o vinho passaria a significar o sangue de Jesus Cristo, e não mais o do deus "profano". 

Interessante recordar a importância do vinho na história da humanidade.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Côtes du Rhône 2010

A região da Côtes du Rhône é quase uma continuação da Bourgogne, ao sul de Lion. 

Como o nome indica, toda a região se desenvolve nas encostas do rio Rhône e seu entorno. Aqui se produzem principalmente vinhos tintos, mas existem alguns rosés e brancos. Suas grandes estrelas são dois tintos míticos, o Hermitage e o Chateauneuf-du-Pape, o elegante Côte-Rotie, o belo branco Condrieu e o branco doce Muscat de Beaumes-de-Venise.

O estilo dominante dos tintos vem das uvas Syrah e Grenache, geralmente acompanhadas da Mourvèdre, no corte típico da região, também chamado de GSM.


Viña Amalia Malbec 2010

A Malbec é uva tinta originária da região de Bordeaux (França). Trata-se de uma casta muito semelhante a Merlot, e com as mesma s características de cor rubi violácea, sabor maduro de frutas secas e especiarias; no paladar nota-se um leve adocicado, devido principalmente aos taninos redondos e elevada alcoolicidade que alcança. 

Capaz de produzir vinhos de guarda por até 3 anos. Como outras uvas francesas, espalhou-se pelo mundo; é bastante utilizada em vinhos varietais, principalmente na Argentina e Califórnia. Na França ainda entra como corte nos vinhos Bordeaux, junto com Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Mas sua terra hoje é Mendoza, na Argentina. 

O vinho Malbec apresenta uma bela cor vermelho púrpura, intensa, e aroma frutado revelando vinho novo; no paladar apresenta-se saboroso e macio, indicando que os açúcares escondem bem os taninos. Os mais envelhecidos, se foram bem produzidos, apresentarão grande harmonia, bom corpo, e longo fim de boca (com leve amargor). Ideal para churrascos e parriladas.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Tannat 2010

A uva Tannat é originalmente procedente de Bordeaux (França), bem similar a Merlot, mas com maior concentração de taninos. Os vinhos de uva Tannat são sempre de bom corpo e muita cor, tendo entretanto os taninos macios. 

Hoje é pouco utilizada na França, mas é muito cultivada na América Latina, principalmente no Uruguai, que adotou o Tannat como seu vinho símbolo, e tem tido expressiva presença no mercado internacional. 

É um Vinho saboroso, de cor rubi violácea intensa, escura, com aromas de frutas maduras, ameixas, tâmaras e figos. O paladar inconfundível lembra um pouco a Merlot, mas com mais acidez (suave) e menos açucares, dando a nítida sensação de adstringência dos supertaninos. 

A beleza deste vinho em especial, além do sabor com notas de Cacau, está na pintura de Botticelli no rótulo.


domingo, 26 de maio de 2013

58 Tour Eiffel - Paris

Mais uma vez em Paris, estava pensando um jeito de comemorar o aniversário de casamento de uma maneira inesquecível. Claro, tinha que ser surpresa. Muita gente não gosta dos chamados cartões-postais. Eu sou o contrário: adoro estes monumentos. É como você ir ao Louvre e não querer ver a Monalisa porque é o quadro mais famoso do mundo. O óbvio, muitas vezes, é surpreendente.

Nosso Hotel ficava de frente pra Torre Eiffel, imaginei que jantar novamente de frente pra Torre não iria fazer lá tanta diferença.

Não, isso não é um quadro! É a janela do Hotel!

Então melhor subir! E de lá ver Paris iluminada à noite. O Restaurante escolhido foi o 58 Tour Eiffel, do renomado chefe Alain Ducasse. A dica é fazer a reserva com antecedência já desde o Brasil, pois se deixar pra fazer lá, não consegue. Vale lembrar ainda que as filas para comprar ingresso e para subir apenas na Torre são quilométricas, mas com a reserva do Restaurante você tem um elevador exclusivo e sem fila para subir, bastando pegar o ticket no quiosque ao lado.


Como tudo em Paris é simetricamente alinhado, o 58 Tour Eiffel fica exatamente a oeste da Torre, de frente para o Trocadero, onde em torno das 21h em época de Primavera, o sol se põe. Assim, após ser recepcionado pela hostess, se tiver sorte de ser alocado numa mesa junto ao vidro, você poderá assistir esse espetáculo de camarote. Advinhem onde eu fiquei?

 Foto minha!

Você pode optar por algumas opções de menu, com entrada, prato principal e sobremesa, além de Champagne, Vinhos e água, ao custo de 90 Euros por pessoa. Se comparar com os preços abusivos que se cobra por exemplo em São Paulo, achei bem mais justo jantar no monumento mais famoso do mundo do que na Figueira Rubaiyat, onde lhe servem água em copo de geléia de mocotó, a despeito da maravilhosa comida.

De entrada, Dalila escolheu Camarão e eu preferi Foie Gras. Tudo é claro, acompanhado de Champagne.


Aos poucos a noite cai em Paris e como diz o próprio site do Restaurante:
"Ao cair da noite, o 58 Torre Eiffel ganha um novo encanto: uma iluminação intimista combinada com decoração minimalista para não roubar as atenções à Cidade Luz."




O prato principal tem quatro opções com salmão, filet de peixe, frango ou cordeiro. Escolhemos Pernil de Cordeiro com Alcachofra e digo que foi uma dos melhores pratos que já degustei na vida. A harmonização óbvia, não poderia ser outra: um Vinho Tinto Bordeaux.


As sobremesas são de comer de joelhos! Profiteroles, bolos, cremes, chocolates...


 

 Depois é só curtir a noite...


Do outro lado da Torre, lado leste, a Lua cheia já iluminava a já iluminada Cidade Luz... Aqui se vê a Escola Militar onde surgiu Napoleão Bonaparte, e a Igreja do Domo onde se encontra seu túmulo. Interessante observar que o começo e o fim da trajetória do homem mais poderoso da História da França estejam assim representados tão próximos.



O difícil é querer descer e ir embora...

sábado, 25 de maio de 2013

Miolo Lote 43 2002

O Miolo Lote 43 safra 2002 é produzido com as uvas Cabernet Suavignon e Merlot num corte 50%/50%, selecionado pelo enólogo da família Adriano Miolo. Ganhou fama no Brasil como um dos melhores vinhos nacionais de todos os tempos, e só é produzido em anos de safra excepcional.
Envelhecido em barricas novas de carvalho o vinho foi engarrafado na primavera de 2003, na vinícola Miolo. O nome é em homenagem ao imigrante italiano Giuseppe Miolo que em 1897 se instalou no Sul do Brasil, no Vale dos Vinhedos na terra do Lote 43. Nesse mesmo Lote foram cultivadas uvas de castas nobres para elaboração do premiado vinho. 
A produção da safra do Lote 43 2002 foi limitada a 85 mil garrafas, todas numeradas. Hoje tenho o prazer de abrir a de No 78.211.
O Rosé é o mais antigo dos vinhos conhecidos. Há 26 séculos, os gregos de Phocea, que fundaram Marselha, trouxeram a Provence a cultura da videira e do vinho. Naquela época o vinho era de cor clara e essa tradição se aprimorou até os dias de hoje. Portanto, a Provence é o mais antigo vinhedo francês e o rosé o mais antigo vinho do mundo. 

São vinhos para degustar como simples aperitivo, acompanhando uma refeição exótica, ou ainda um jantar gastronômico, em momentos de descontração com a família ou amigos, tanto no verão quanto no inverno. Ideal para um Camarão no Molho de Laranja.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Champagne Montaudon Brut

Champagne é uma região vinícola francesa situada a nordeste de Paris, em torno das cidades de Reims e Epernay, no vale do rio Marne. É a mais famosa das regiões vinícolas francesas graças a seus vinhos espumantes sempre associados às comemorações. 

Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir. Eles são produzidos obrigatoriamente à base apenas das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, tradicionalmente elaborados por assemblage (corte) de vinhos de diferentes vinhedos e de diferentes safras, não apresentando uma safra no rótulo, em sua maioria. 


Tim-Tim!

Champagne Moêt Chandon Imperial Brut

Símbolo da Möet & Chandon desde 1869, o Möet Impérial é a mais completa e universal expressão do estilo da Maison. Saboroso e frutado, feito em um estilo descontraído, mas muito elegante. O estilo que fez a fama da região. Esse champagne é bem estruturado, delicado e refrescante. 
Ideal para momentos especiais. 

Tim-Tim!!!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Valpolicella Superiore Ripasso 2008

Valpolicella é uma região localizada no Vêneto, que, por sua vez, integra a chamada Tre Venezie. Trata-se de uma das principais regiões produtoras de vinhos na Itália, no norte do país. Os vinhos de Valpolicella são elaborados essencialmente com as uvas tintas Corvina, Rondinella e Molinara, mas podem levar outras cepas locais, como a Negrara. 
Valpolicella Ripasso, na minha opinião, está acima dos demais em termos de complexidade e muitas vezes também superior em qualidade.

sábado, 18 de maio de 2013

Barolo Batasiolo 2007

O Barolo é um vinho excepcional, de fama mundial, da região de Piemonte na Itália. Sua uva, a Nebbiolo, costuma ter uma evolução na taça que impressiona. Os aromas e sabores vão se alterando constantemente. Há registros da existência da uva Nebbiolo no Piemonte desde 1235. A região tem como capital a cidade de Turim. Seu nome significa aos "Pés do Monte". As principais uvas, além da Nebbiolo, são a Barbera e a Dolcetto.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Romeira Alentejano Caves Velhas 2009

O Alentejo fica no sudeste de Portugal, entre as cidades de Portalegre, ao norte, e Beja, ao sul. Entre as duas, no centro da região está a cidade de Évora, a principal da região. 

No Alentejo é produzido o Vinho Regional Alentejano e vinhos da DOC Alentejo. Junto com a Bairrada, é a região vinícola de maior ascensão, sobretudo no exterior, graças às inovações técnicas adotadas, melhorando sensivelmente a qualidade dos seus vinhos a cada ano que passa. 

A maioria dos vinhos alentejanos são jovens, de pouca guarda, fáceis de beber, especialmente os brancos. No entanto, muitos tintos são bem estruturados, entre os quais, pode-se encontrar alguns dos melhores vinhos do país.


terça-feira, 14 de maio de 2013

A vinícola Sant'Antonio está localizada no Valle di Mezzane, no coração vitivinícola do nordeste da Itália, na região do Veneto. Em 1989 os irmãos Castagnedi adquiriram pouco mais de 12 hectares próximo a Verona, terra de Romeu e Julieta. 

Em pouco tempo, os vinhos se destacaram no mercado internacional e, apesar de a produção ser relativamente pequena, seu vinho é comercializado em mais de 30 países. O Sponsà IGT Veronese é um corte das uvas Corvina (50%), Rondinella (20%) e Cabernet Sauvignon (30%). E um excelente custo benefício.


domingo, 12 de maio de 2013

Domini Douro 2009

A DOC Douro situa-se no norte de Portugal, ao longo do vale do rio Douro, sendo limitada a oeste pela região dos Vinhos Verdes, e estende-se na direção leste, até a fronteira com a Espanha. Esta DOC produz vinhos tranqüilos (brancos, tinto e roses) e vinhos espumantes. Imersa na tradição de produção do Vinho do Porto, a região do Douro ficou por muito tempo restrita a poucos vinhos representativos

Um movimento recente mostra diversos vinicultores historicamente produtores de vinhos para fornecimento às grandes casas do Porto partirem para produções autônomas, explorando seus vinhedos de muitas décadas na produção de vinhos de grande qualidade. A elaboração do vinho na região remonta à época em que Portus Calis (daí a origem do nome Portugal) era colônia do Império Romano.


Catedral Reserva Dão 2008 Caves Velhas

A região do Dão e Bairrada situa-se entre os vales do rios Vouga e Mondego, sendo que este último atravessa a cidade de Coimbra, situada ao sul e bem próxima de Anadia e Mealhada, as duas cidades mais importantes da região. É a DOC que, juntamente com as DOC do Alentejo, mais tem evoluído e inovado na vitivinicultura portuguesa. 

A região produz o Vinho Regional de Beiras (que como vimos anteriormente, também engloba a região do Dão) e vinhos da DOC Bairrada. Seus vinhos, muitos dos quais elaborados com métodos quase artesanais, estão cada vez mais surpreendentes. As estrelas são os tintos, especialmente os elaborados com a uva Baga, que possuem cor intensa, aromas frutados e complexos, e que envelhecem bem. Produz também vinhos espumantes de muito boa qualidade e brancos e rosés bastante honestos.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Brunello di Montalcino Fattoria dei Barbi 2007

Produzido na cidade toscana de Montalcino, o Brunello foi o primeiro vinho italiano a ganhar a chancela de DOC (Denominação de Origem Controlada) e depois o status de DOCG (Garantida) também. Por força de lei, ele tem de ser elaborado apenas com uma cepa da uva Sangiovese, típica da região.

A superfície total dos vinhedos destinados ao Brunello é de 16 Km2. Para sua fabricação, é usada apenas uma cepa da uva Sangiovese conhecida localmente também de brunello. Um Brunello deve envelhecer pelo menos 2 anos em madeira e 4 meses na garrafa antes de distribuído, sempre depois do dia primeiro de janeiro do quinto ano depois da colheita. Os vinhos riserva, por sua vez, é distribuído após 6 anos, sendo 2 deles passados em barris de carvalho e seis meses em garrafa. A madeira utilizada pelos produtores tradicionais vem da Eslovênia, os produtores mais novos usam carvalho da França.

Desde o final do século XIX, a cidade de Montalcino produz um dos vinhos tintos mais famosos e caros do mundo. Elaborado com um única variedade de uva, Brunello, uma variante da Sangiovese da região do Chianti, ele difere de qualquer outro já produzido em Montalcino durante os mais de mil anos de cultivo da vinha nesse distrito próximo de Sienna.

O Brunello “moderno” apareceu em 1880 quando Clemente Santi começou a fazer experiências para isolar a uva Brunello e encorajar seu cultivo. Os vinhos Santi feitos com esse novo clone foram aclamados em exibições em Londres e Paris no ano de 1850, mas foi somente em 1880 que seu neto Ferruccio Biondi, ao assumir o vinhedo da família, criou o primeiro Brunello no estilo que é mantido até hoje. Seu filho Tancredi, um experiente agrônomo e reputado enólogo, refinou ainda mais o vinho e o lançou no mercado com grande sucesso. O Vinho só pode ser vendido após o quarto ano e com mínimo de 12,5% de álcool; com cinco ou mais anos de envelhecimento pode ser denominado Riserva.
 
A sucessão familiar chega aos dias de hoje com Franco Biondi-Santi, filho de Tancredi, que expandiu a propriedade nomeando-a “IL Greppo” e o primeiro a promover degustações verticais para mostrar a grande longevidade dos Brunellos. Numa realizada em 1994 foram degustados quinze Riservas, sendo que o primeiro lugar com nota máxima de 100/100 coube ao da safra de 1891. Nada mal para um vinho de 103 anos.
 
 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Chateau La Fleur 2008

Situada em torno da cidade medieval de mesmo nome, Saint-Émilion, na região de Bordeaux, produz vinhos elegantes que vem crescendo em prestígio internacional. Aqui se usa muito a uva Cabernet Franc em conjunção com Merlot e Cabernet Sauvignon.

As principais AOC são: Canon-Fronsac, Fronsac, Lalande de Pomerol, Lussac-Saint-Émilion, Montagne-Saint-Émilion, Puisseguin-Saint-Émilion, Pomerol, Saint-Émilion, Saint-Émilion Grand Cru, Saint-Georges-Saint-Émilion.

 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Château Haut-Saric 2011

Bordeaux é, sem dúvida, a região vinícola mais prestigiosa da França, e com maior número de vinhos de alta qualidade. Situa-se na região sudoeste, na costa da atlântica da França, junto à foz do rio Gironde e se estende em torno da cidade de Bordeaux que lhe empresta o nome. 

Nenhuma região vinícola do mundo produz tantos vinhos de altíssima qualidade como Bordeaux. A maioria deles são tintos, mas sub-regiões como Sauternes e Barsac produzem alguns dos melhores vinhos brancos do mundo. Seus vinhos mais prestigiados são chamados de Grand Cru ou Cru Classé.


domingo, 5 de maio de 2013

Bourgogne Cuvée Latour 2011

A Bourgogne divide com Bordeuax o título de mais famosa região produtora de vinhos da França. Famosa pelos Chablis, os Beaujolais e os tintos da Cote D'Or. São vinhos que primam pela finesse e delicadeza, de cor leve, diferindo dos tintos potentes de Bordeaux. Perfeitos para um domingo de sol e uma picanha de cordeiro.


Picanha de Cordeiro com Couscous Marroquino


sexta-feira, 3 de maio de 2013

A região de Pomerol na França produz um dos vinhos mais consagrados do mundo, o Chateau Petrus, cujo preço é totalmente proibitivo. Mas tem como se apreciar vinhos mais acessíveis... E tou fazendo um carrezinho pra acompanhar...


 Carré de Cordeiro na Crosta de Ervas