domingo, 13 de outubro de 2013

Rioja

Uma região de vinhos de alta qualidade e personalidade única. Com uma grande variedade de uvas e de vinhos, Rioja consegue apresentar uma identidade perfeitamente reconhecível, e deliciosamente apreciável... Uma das características mais marcantes dos vinhos de Rioja é a excelente aptidão para o envelhecimento, qualidade que é exclusiva dos grandes vinhos!
No norte da Espanha, Rioja é dividida em três sub-áreas, com características vitivinícolas distintas: Rioja Alta (de onde saem os vinhos tidos como mais especiais), Rioja Baja e Rioja Alavesa.
As variedades atualmente autorizadas pelo regulamento da denominação Rioja são as nativas tintas Tempranillo, Garnacha, Graciano, Mazuelo e Maturana Tinta; as nativas brancas Viura, Malvasia, Garnacha Blanca, Tempranillo Blanco, Maturana Blanca e Torrontés; e as internacionais Chardonnay, Sauvignon Blanc e Verdelho.
Com Tempranillo como elemento principal, os tintos de Rioja costumam ser muito equilibrados em seu teor alcoólico, cor e acidez, com corpo e estrutura perfeitamente compensados por um sabor suave e elegante; frutados quando jovens, e mais aveludados quando envelhecidos.
Dos cerca de 300 milhões de litros produzidos anualmente sob a denominação Rioja, 90% são de vinho tinto, mas também são produzidos incríveis brancos e rosés, por lá chamados de Blancos e Rosados.
E, se há um assunto levado a sério em Rioja, é o envelhecimento de seus vinhos, no qual a madeira desempenha um papel decisivo.
Vinhos de Rioja são envelhecidos em barris de carvalho de 225 litros, em um lento processo de evolução, microoxigenação e estabilização. Este é o método tradicional de envelhecimento dos grandes vinhos, um processo natural e mais caro do que as propostas modernas de enologia em escala mais industrial.
Para entender quais seriam essas alternativas ao envelhecimento em barril, mas que não são utilizadas em Rioja, clique aqui.
Tradicionalmente, o tipo de madeira mais utilizada em Rioja é o carvalho americano, que dá um sabor mais pronunciado de baunilha, quando comparado ao carvalho francês. Para ler mais sobre essas diferenças, clique aqui.
O processo de envelhecimento dos vinhos de Rioja é concluído na garrafa, até atingir seu pico, e os vinhos de Rioja se enquadram em uma das quatro categorias:
 Joven: Vinhos em seu primeiro ou segundo ano após a colheita, frescos e frutados, ideais para serem degustados ligeiramente gelados.
 Crianza: Vinhos envelhecidos pelo menos um ano em barris de carvalho, no caso dos tintos, e seis meses, no caso dos brancos. Muitos especialistas concordam que esse é o ponto de equilíbrio ideal para que o vinho se desenvolva sem perder o caráter frutado.
 Reserva: Vinhos envelhecidos por um período mínimo de 3 anos, sendo um em carvalho. Para brancos, 2 anos de envelhecimento mínimo, sendo 6 meses em madeira. Esse é o “destino” das grandes safras de Rioja.
 Gran Reserva: Vinhos selecionados, de safras excepcionais, que envelhecem pelo menos 5 anos, 2 deles em barris de carvalho. Para os brancos, 4 anos, com pelo menos 1 deles em tonéis.
De maneira geral, os vinhos de Rioja são elegantes e originais. Fáceis de beber, são também muito versáteis na harmonização. Experimente um Tempranillo de Rioja com linguiças, ou com pratos à base de pimentões. Esses vinhos também são excelentes escolhas para acompanhar comida tipo tex-mex (americana com forte influência do México), como costelinhas de porco ao molho barbecue.


Fonte: Tintos e Tantos

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