O Tokaji é o vinho emblemático da Hungria, sua fama teve início mil anos
atrás, sendo citado até mesmo no hino nacional da Hungria.
São elaborados com uvas de uma região demarcada no nordeste da Hungria, conhecida como Tokaj-Hegyalja (colinas de Tokaj) e daí seu nome. Interessante que esta região está encostada na fronteira com a Eslováquia havendo um acordo para que esse país possa também produzir esse néctar, porém com um volume pré difinido que não pode ultrapassar 10% do total. Isso, no entanto, parece que está passando por reforma já que os eslovacos colocam pressão para mudar esse status-quo.
São elaborados com uvas de uma região demarcada no nordeste da Hungria, conhecida como Tokaj-Hegyalja (colinas de Tokaj) e daí seu nome. Interessante que esta região está encostada na fronteira com a Eslováquia havendo um acordo para que esse país possa também produzir esse néctar, porém com um volume pré difinido que não pode ultrapassar 10% do total. Isso, no entanto, parece que está passando por reforma já que os eslovacos colocam pressão para mudar esse status-quo.
As uvas usadas são essencialmente a Furmint e eventualmente a Hárslevelu com as quais se faz um vinho básico seco ao qual se adicionam cestas da uva botrytizada (Aszú) com capacidade de 20 a 25kgs. Quanto mais cestas destas, os famosos Puttonyos, são acrescidas às barricas de 136 litros (Gönci) mais intenso e mais doce será o vinho em função do aumento de açúcar residual. A categorização por níveis de Puttonyos se inicia no 3 e exige no mínimo um residual de açúcar de 60grs (6 a 9%). Veja o restante:
4 Puttonyos – Minimo 90grs (9 a 12%) de açúcar residual.
5 Puttonyos – Mínimo 129grs (12 a 15%) de açúcar residual.
6 Puttonyos – Mínimo de 150 grs (15 a 18%) de açúcar residual.
Tokaj Eszencia Aszú – Minimo 180grs (mais de 18%) de açúcar residual.
Tokaj Eszencia – rarrissímos e caros exemplares com mais de 400grs (40 a 70%) de açúcar residual.
Para efeitos comparativos, os não menos famosos Sauternes possuem um residual de açúcar similar aos Tokaj de 4 Puttonyos. Vinhos tão doces seriam, na percepção geral da nação, caldos extremamente enjoativos o que não é verdade em função de sua enorme acidez que balanceia essa doçura de forma espetacular. Esse alto teor de açucar e acidez colaboram para o tornar um dos vinhos mais longevos do mundo.
Ideais para acompanhar sobremesas à base de cremes e frutas cítricas, queijos
azuis tipo Gorgonzola e Rocquefort, ou mesmo para tomar sozinho
iniciando ou encerrando uma refeição.
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